RESENHA: "A Sociedade do Medo - A Irmandade Secreta" de Pedro Izídio

Há algum tempo formei um grupo de leitores no Facebook, uns dos primeiros a ser formado, mas que não cresceu, ficando algo mais pessoal, em que quase todos membros já se conhecem e desenvolveram até algumas amizades!

E uma delas foi a que eu fiz com Pedro Izídio, autor do livro que resenharei, cujo momento em que ficamos amigos eu realmente não me lembro. Começamos a conversar, trocar ideias até que descobri que ele havia escrito um livro: A Sociedade do Medo - A Irmandade do Medo. Dei a maior força e vi o quão difícil foi para ele buscar uma editora, mas foi quando ele tomou uma decisão: publicar independentemente!

Já deixei avisado: quero ler! Foi quando iniciou-se o projeto Livro Viajante, totalmente idealizado e realizado pelo próprio Pedro, buscando divulgar seu livro e buscar uma editora e adivinha quem foi o primeiro a receber e tocar o exemplar? Eu! E agora vou fazer minha parte!




Sinopse: Não há liberdade sem luta, e para que possamos alcançá-la, precisamos lutar! Ambientado numa época “atemporal” a história remete a um ideal utópico liderado por um sistema autoritário, chamado Hegemonia. As pessoas são submetidas a uma ressocialização disciplinar, onde tramitam os costumes de submissão arcaicos. Há regras, cumpra-as! Quem for contra o sistema, é contra sua própria vida. Segredos virão à tona. Vidas estarão em jogo. O futuro da nação dependerá exclusivamente de seus próprios pertencentes. Não há como burlar o sistema, tampouco, querer derrubá-lo. Então... Aja dentro das leis e será recompensado. Permitir ser uma cobaia do sistema ou lutar secretamente por uma liberdade que nunca desfrutou? Não sabemos... "Você está sob nosso controle, nada que fizer o tirará daqui".

Revolução e revolta a cada página virada

Bem, eu comecei a ler pensando que seria um livro com atmosfera bem pesada, vocabulário "complicado" e com vários pontos filosóficos, já que uma das promessas do livro era fazer-nos pensar sobre nosso dia-a-dia, a manipulação que sofremos e a nossa dependência às tecnologias, mas me enganei redondamente.

Livro com um desenvolvimento rápido e fácil de se ler, com palavras e termos simples e cotidianos, dando leveza a leitura. Quanto a esses pensamentos e reflexões, esses são induzidos da mesma forma, naturalmente e em contexto com a história, de forma também meio que subliminar mascarando em meio a acontecimentos da história.

Em meio a rotina comum, nos deparamos com uma guerra.

Alguns termos leva tempo para se entender, pois esses, só serão explicados no futuro da história. Concluindo essa mini-resenha, quero dizer que o livro é muito bom, só leia com atenção, pois você pode ficar confuso se não captar algo do passado para o futuro da história, ou seja, tudo está interligado!

NOVIDADES: Esta semana, Pedro, o escritor, revelou em seu grupo no Facebook que conseguiu um contrato com uma editora!