15 de janeiro de 2015

[CRÍTICA] Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba


O trama que levou inúmeras crianças, pais e haters ao cinema chegou ao fim. No terceiro filme da franquia Uma Noite no Museu damos adeus não só á história e os monumentos que tomaram vida. O fato de estarmos diante de um dos últimos trabalhos de Robin Williams acaba dando ao filme uma carga emocional, até porque o roteiro oferece uma cena que funciona bem como uma espécie de despedida do ator. Mickey Rooney também foi um lenda da comédia que fez sua despedida neste longa.

Deixando de lado o elenco plausível, o filme não teve muita coisa para se impressionar. Abusaram da comédia, de piadas muitas vezes exageradas e desnecessárias e apelaram para novos atores, como Dan Stevens (Downton Abbey) e Rebel Wilson (Super Fun Night). Vale a pena lembrar que temos uma pequena participação de Hugh Jackman e Alice Eve como eles mesmos.

Chegou a hora de Larry Daley (Ben Stiller) dar adeus a seus amigos em exibição no Museu de História Natural, em Nova York, porque a tábua de Akmenrah, que dá vida a todos eles, está se corroendo. Buscando uma solução, Larry viaja até Londres, onde está o faraó Merenkahre (Ben Kingsley), o único que sabe como reverter a perda de poderes da mística tábua egípicia. Com toda a certeza ele não parte sozinho, ao chegar na Inglaterra encontra alguns de seus amigos escondidos na bagagem.

A produção também abusou bastante de Londres do ponto de vista turístico, rodando várias cenas de perseguição em pontos de cartão postal inglês e tendo mais cenas dentro de um museu, o British Museum, do que os outros filmes.

No outro lado, temos a questão paternal ainda presente e mais forte. Larry e Nick, seu filho que está saindo da escola e entrando na fase de não querer ir á faculdade; Larry e Laaa, um boneco de neandertal produzido à imagem e semelhança do guarda noturno, o que leva o boneco a acreditar que Larry é seu pai; e o reencontro de Akmenrah com seu pai em milhares de anos.

Pode se dizer que, mesmo em segundo plano, a paternidade foi a lição do filme, já que nenhum outro acontecimento do trama mereceu tal importância.

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