22 de janeiro de 2015

[CRÍTICA] Birdman (ou a Inesperada Virtude da Ignorância)


Um filme muito esperado para 2015, estrelado por Michael Keaton (Batman Returns), que interpreta Riggan Thomsom, um ator de teatro que não consegue manter nem seu espetáculo nem sua família unida.

Michael Keaton e Edward Norton em cena de uta cômica
 Birdman foi indicado ao Oscar por Melhor Filme, Melhor ator (Michael Keaton), Melhor ator coadjuvante (Edward Norton), Melhor atriz coadjuvante (Emma Stone), Melhor roteiro original (Alejandro G. Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris Jr. e Armando Bo), Melhor fotografia (Emmanuel Lubezki) e Melhor edição de som (Martín Hernández e Aaron Glascock) e Melhor mixagem de som (Jon Taylor, Frank A. Montaño e Thomas Varga), assim, liderando os indicados ao lado de O Grande Hotel Budapeste.



Depois de tanta propaganda em cima dele, eu resolvi assistir e, pessoalmente, não achei grande coisa. Sim, tem um elenco de peso que vai de Jeremy Shamos á Michael Keaton, que tem 40 anos na carreira, e mesmo assim nenhum deles mereceu destaque. Todos tiveram uma atuação monótona, sem nada de especial; eu esperava mais da atuação da Emma, depois de The Amazing Spider-Man 2, que, vamos combinar, foi ótima, mas nesse filme vemos que ela realmente não melhorou muito com a experiência daquele filme. Outro indicado que merece atenção é o Edward Norton (Fight Club), que interpretou com muito carisma o ator bem sucedido, Mike Shiner, com sua atuação, novamente, muito boa, mas sem muito destaque.

O roteiro também é outra coisa que eu esperava que fosse melhor, eu pensei, durante os trailers, que seria um filme de história ótima, cheia de emoção e que prendesse mais o espectador, mas nenhuma dessas coisas foi correspondida desse jeito; certo que teve bastantes emoções e risos, mas nada daquilo que você não consegue piscar, de tão bom.

Neste filme eu não aposto nada, talvez no quesito "Melhor fotografia" eles podem ter uma chance, mas fora isso, não vejo algo que mereça o Oscar.

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